No final do período dos Estados Combatentes, sete nações estavam divididas. Desde as reformas de Shang Yang, o estado de Qin ambicionava dominar todos os territórios e expandir suas fronteiras de forma agressiva.
     No ano 247 a.C., o rei Zhuangxiang de Qin faleceu de forma misteriosa após um banquete. Com apenas treze anos, Ying Zheng subiu ao trono, mas foi Lü Buwei, o chanceler, quem realmente assumiu o controle de Qin. Lü Buwei tinha grande influência e acumulou três mil assessores e convidados. Circulavam rumores de que o rei Ying Zheng era, na verdade, filho ilegítimo de Lü Buwei com a imperatriz viúva...
     Onze anos mais tarde, insatisfeito em estar sob o domínio de Lü Buwei, o rei começou a treinar secretamente assassinos para um golpe de estado, enquanto também chamava secretamente seu filho Fusu, que vivia no distante estado de Qi. Os outros seis estados, temendo o poder de Qin, enviaram muitos espiões para interferir na política de Qin e até tentar assassinar o rei. Recentemente, os cidadãos comentavam sobre a chegada de um grupo suspeito a Xianyang, que ocorreu no mesmo dia marcado para o retorno de Fusu, o filho do rei. Coincidentemente, Lü Buwei viajou em uma missão diplomática ao estado de Wei e ele deixou oito assessores temporários para auxiliar o rei. Apesar de serem ministros assistentes, cada um deles tinha suas próprias intenções secretas.
     Hoje, na corte, esses oito assessores se apresentam: há eruditos, guerreiros, artistas, e até trapaceiros... como se um caos tomasse conta da corte celeste. Em meio a um mar de falsidades e adulação, o rei de Qin chega à corte.